quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sashin no Hana

Itsushika wasure rareta oji no katami no sanshin
Toko no made tanjo iwai no shimazake ni motarete
Hokori wo yubide nadete yurunda ito makeba
Taikutsu de tamaranakatta shima uta ga hibiita
Azayaka ni yomigaeru anata to sugoshita hibiwa
Yawarakana itoshi sade kono mune wo tsuki yaburi
Saita no wa sanshin no hana
Terebi no naname mukaino anata ga ita basho ni
Suwareba arumino madokara yuu zuki ga noboru
Kazoku wo nagame nagara nomu sake wa donna aji
Nemuri ni tsuku mae no uta wa dareno uta
Yorokobi mo kanashimi mo itsuno hika utaerunara
Kono shima no tsuchi no naka aki ni naki fuyu ni tae
Haru ni saku sanshin no hana
Kono sora mo ano umi mo nani mo katariwa shinai
Kono shima ni atatakana kaze to nari ame wo yobi
Saita no wa sanshin no hana
Aki ni naki fuyu ni tae
Haru ni saku sanshin no hana

A FLOR DE “SANSHIN”

O “sanshin” que ganhei de lembrança de meu avô
Esquecido num canto, ainda traz o sabor do saquê das festas de aniversário
Limpo a poeira com os dedos e estico as cordas frouxas pelo tempo
Para fazer soar a música da ilha que preenche minha solidão
Relembro claramente dos dias em que passei a seu lado
E da ternura tamanha que me fazia explodir o peito
Onde brotavam as flores de “sanshin”
Eu me sento no seu lugar, quase em frente à tevê
E observo a lua surgir do outro lado da janela de alumínio
Qual o sabor do saquê que tomava com minha família?
De quem era a música que eu ouvia antes de adormecer?
Se um dia eu conseguir cantar a alegria e a tristeza
Enterrada nesta ilha, chorando no outono, resistindo no inverno
Na primavera, quando brotam as florer de “sanshin”
Nem este céu, nem aquele mar parecem ter mudado
O calor do vento continua a chamar a chuva para esta ilha
Onde brotavam as flores de “sanshin”
Chorando no outono, resistindo no inverno
Na primavera, quando brotam as florer de “sanshin”
Pode parecer engraçado lendo isso, mas não foi nada agradável.
Hoje de manhã sai de casa e fui pegar ônibus para ir para a escola como sempre. Antes de passar a catraca, sentei em uns dos assentos especiais para procurar minha carteirinha de estudante. Levantei-me e passei a carterinha, mas não passei pela catraca. Quando eu estava passando a carteirinha o ônibus deu uma freiada, eu não estava segurando em nada e cai para trás. Não sei o que eu senti naquela hora, só sei que aquele tipo de tombo não era a primeira vez, pelo menos não dentro de um ônibus. Acontece que eu desci rolando as escadinhas do ônibus e como a porta já estava aberta cai no chão da rua. Bati a cabeça, fiz alguns hematomas nas pernas e um lindo galo na cabeça. Graças a alguém, a Deus, seja lá quem tenha me amparado e tenha me impedindo de ter acontecido algo pior. Sei lá, eu poderia estar paraplégica, ter quebrado o pescoço, braços, o que fosse. Imagina se a porta estivesse aberta enquanto o ônibus estivesse em movimento? Estava a reclamar esta semana de minha vida: chata, aborrecedora, queria logo as férias. É irônico isso me acontecer e com certeza calou minha boca. Ficarei um bom tempo sem reclamar depois dessa.
Daqui em diante uma coisa tenho certeza: eu e o motorista tomaremos mais cuidado.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

aconteceram

Transporte passivo: aquele que não possui gasto energético.
Está aí uma boa solução. Eu não compreendo nada. Ah! Quero votlar a estudar sobre os bixinhos esponjosos, sm entrar muito a fundo do assunto, assim como muitos mais adiantados da minha fase atual querem voltar a estudar o transporte através da membrana plasmática.
Uma coisa que eu sempre quis ser foi uma contadora de piadas. Nunca deu certo. Tiveram épocas que me passava por boba, apenas para os outros rirem. Deu certo, mas mesmo assim, não era o suficiente. Odiava palhaços, morro de medo daquele bonecos cabeçudos daquela empresas, como o koerich ou as fantasias da turma da Mônica de São Paulo. Nunca gostei de sentar no colo do papai noel, sempre tive medo deste velho que ficava alí, cedendo seu colo quentinho para diversas criancinhas. Cadê a ingênuidade e o espírito puro? Não penso com tanta sujeira, mas nunca me senti confortável com pessoas fantasiadas, ainda mais com disfarces absurdos.
Palhaços de circo. Acho que eles têm um trabalho honesto, fazem por uma boa causa, são palhaços, fazem as pessoas rirem! Não é íncrivel? Mas eu sempre tive medo deles. Talvez algum trauma daquele palhaço do The sims, que vivia com uma cara horrorosa borrada pelo lápis de olho e a sua maquiagem nada chamativa.
Nesse último final de semana dei uma saída com a minha mãe. Fomos ao cinema, comemos MUITA pipoca, fomos à biblioteca da universidade, caminhamos pela cidade. Voltamos para casa, preparamos o almoço. Abóbora, arroz, frango com missô e ruffles! (tá certo que reuffles estragou totalmente o cardápio "saudável", mas um dia não faz mal).
Lavamos louça, arrumamos a casa, conversamos, demos gargalhadas. Nunca senti um final de semana ter passado assim, voando, mas que tivesse mais parecido com uma turnê de 80 dias pelo mundo. Acho que sou daquelas pessoas que super-valoriza a família, pessoas por perto, que realmente se importam com meu bem-estar. Adoro vê-las rindo e fazendo coisas junto comigo, mesmo que esta atividade seja extremamente chata.
Sentamos no meio da sala e abrimos alguns álbuns antigos, da época dos meus 7, 9 anos. Da época em que ela ainda não era mãe. Histórias...
Não que eu esteja dizendo que a minha mãe é velha, mas pór alguma razão, adoro escutar as lembranças de vida de gente de mais idade. Acho interessante, me prendo de curiosidade. É íncrivel, pois você nunca imaginaria aquela pessoa em tua frente tendo uma vida daquele tipo, ou passando por tais situações. Muita gente acha chato, massante. Eu gosto.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

ponta

Pressão. Odeio pressão.
Uma vez me disseram: se todos fossem para a escola na intenção de estudar, não precisariam ter provas.
Eu penso: escola é divertida. Aprender é divertido. É estranho não? Eu gosto de estudar. Gosto de ir para a escola, assim como gosto de jogar vídeo-game, pintar, assistir filmes, ler, pular corda, o que fôr. Quanta sinceridade, parece que estou caçoando de mim mesma.
Mas a verdade é: o que estraga é a pressão. As avaliações, os testes. Nunca gostei e aposto que ninguém também nunca gostou de testes, notas avaliativas. Acho errado, mas é a única forma de ver como vai o andamento dos alunos, afinal, existem muitos que estudam para a prova e não para aprender. Falta de atenção não justifica burrice ou que não tenha entendido a matéria. Demora para resolver alguma questão também não.
É triste ter isto: tu vales 5 em matemática, 8 em história, 10 em geografia, 4 em interepretação de texto. Vai se ferrar, eu não valho números, o quê importa é que eu entenda o quê me ensinam, ou pelo menos o que tentam transmitir não é? De que adianta se na hora do teste você está nervoso e acaba lhe dando um branco, mas no dia-dia a resposta está saltando de sua boca como um cuspe rotineiro que lhe salta por tamanha empolgação.
Ah... Não são apenas nestes quesitos: quem foi melhor numa estrevista de emprego ganha. Mas isso prova que ele é melhor do que os outros? E a pessoa que estava lá, fazendo concurso público, disputando 50 vagas com mais de 300 pessoas, do nada, conseguiu recordar a resposta pois no dia anterior havia passado os olhos numa pergunta parecida, e apenas por uma questão, apenas por esta questão, conseguiu tirar a vaga de um outro. Claro que é justo, é a única forma de iniciarmos alguma coisa. Mas ao mesmo tempo continua sendo injusto.
Eu não acho que seja difícil fazer alguém gostar de aprender, de gostar de estudar. Apenas que não vejo muitas escolas se esforçando neste quesito, estão mais preocupados com que os alunos passem logo em alguma universidade importante para ganharem créditos, do que terem certeza de que ele aprendeu realmente algo alí.
Mas do que eu estou a reclamar? Quanta sorte. Isso, sorte, sorte em conseguir lembrar de uma questão por acidente, sorte por ter condições de estar numa escola, sorte em ter uma casa, sorte de ter pais, família, comida, aconchego. Sorte em estar em uma escola. Reclamo que há pessoas que têm tudo isso e muito mais, mas não valorizam nem um pouco, enquanto outras vivem sonhando em poder experimentar, nem que seja um pouquinho.
Blá blá blá. Adianta? Um dia as pessoas entendem quantas coisas boas tiveram, quantos momentos que passaram despercebidos, mas que foram os de maior valor, e as pessoas que menos dava atenção, ou até dava, eram as mais importantes.
Eu não sei o que é sofrer, nem desejo saber, e não desejo para ninguém.
Ao invés de olharmos para o lado bom dos acontecimentos, sempre estamos criticando, reclamando, sempre, sempre, como velhos pinguços que antes eram verdadeiras máquinas de gozo e hoje precisam de viagra. Comparação nojenta, mas é nojenta a forma que tapamos nossos olhos para os lados como fazem com os cavalinhos.