segunda-feira, 30 de junho de 2008

Que amor

Tantos anos e a olhe a droga de
divulgação de seu sofrimento?

Ninguém sabe o quê tu sentes, nem
têm como imaginar.

Mas mesmo assim presenteias teus
pequenos com sorrisos, enquanto nenhuma câmera consegue capturar esse momento
raro, ao menos nas tuas condições.

Não comes, não lhe dão ouvidos.
Não sabem quem tu és.

Amor de outros que não vivem no
meio de tanta desgraça são filmados o tempo todo e dizem ser um exemplo de
superação e de amor sem limites, sem nó.

Na cultura de outros, fiquem de boca
aberta e olhos inexpressíveis. Quem conhece a sua?

Sofredores do Afegãnistão. Meus olhos
apenas doem e embaçam ao pensar no que vocês sentem, infinitamente maior do que
a dor de minha visão, e seria uma comparação tão grotesca como comida com merda.

De teus braços são tirados uma parte de
teu corpo, de tua alma. Tuas crianças são raptadas e estupradas. Tua cidade é
estuprada.

Sons de bigornas caindo, de fogos de
artifícios estourando, mas nada de bonito acontecendo como
conseqüência.

Lágrimas caindo naquelas mãos sujas.
Sangue fedendo naquele rosto.

Como tu consegues continuar em
pé?

Como já tentaste se matar, mas no fim, o
mundo ao teu redor não lhe permitiu e você achou aquilo completamente
injusto?

Injusto morrer no meio de tanta
estupidez, maldade, sem ter feito nada que tivesse dado bons
resultados.

Aqueles poucos momentos felizes que
nunca mais voltaram.

Mesmo depois de toda essa violação, tu
ainda continuas em pé, com as pernas fracas, mas rastejando para outra direção.

Uma salvação.
Cadê a piedade? Onde foi
aquele sorriso acolhedor?

Nem uma morte satisfatória tu
podes ter, pois sabes que mesmo depois de virares pó, nada mudará. Não fará
diferença alguma.

Abraças o que tens na frente.
Valorizas o que ainda lhe resta, aquele pouco calor que não lhe tiraram.

Rezas na esperança de que tudo
acabe, ou pelo menos que tu e o seu precioso sejam poupados.

Enquanto isso eu choro no
sentimento de impotência. Diante de tantas coisas belas, como uma coisa tão
horrorosa pode acontecer com vocês e tudo ser abafado?

Rezo para que vocês possam receber
e dar aquele sorriso caloroso e apenas uma, uma risada. Um abraço sincero e
limpo.

O mundo te ama. Eu te amo e mando
meus sorrisos para ti.






segunda-feira, 23 de junho de 2008

Noname




Estudar, estudar, estudar. Por que? No fim, nós morremos mesmo. No fim, nem semrpe estes estudos nos garantem um emprego apra nos sustentarmos. Nem sempre estes estudos nos fazem feliz, ou cultivam alguma felicidade.

Imagine um lugar sem escolas, sem faculdades. Volte para a idade da pedra. O que eles faziam? Caçavam para sobreviver. Era só o que faziam. Transavam por puro instinto, comiam por necessidade e só. Era um ciclo apenas de prioridades verdadeiras, falando curto e grosso :P (q podre) : cagar/mijar, caçar, comer, dormir, se satisfazer. Pronto. Não era bom? Sem tantas frescurinhas, como passar horas no salão, porque todo mundo pode ficar olhando pra esse seu cabelo que mais parece um ninho de passarinho, ou se matar trabalhando apra conseguir aquela casa em copacabana. Perder o tempo que poderia apssar com os filhos viajando a trabalho. Os deixando nas escolas, com estranhos, aonde eles passam MUITO mais tempo da vida se comaprado com os poucos segundos que tu consegues olar para os olhinhus da criatura e dizer: te amo.

Mas imagine um mundo onde as pessoas vivessem grudadas, não fizessem absolutamente nada e não criassem nenhuma necessidade "inútil". Onde estaria o jeitinho de cada um? Continuaríamos burros e ignorantes, mas pelo menos lutaríamos apenas por comida e território? Ou brigariamos por poder, por maldade, por burrice, como hoje fazemos? Pensar demais faz mal?

Continuamos vivendo feito ignorantes e muitos acham que está valendo a pena, mas quando estiverem na cama já por um fio, pensará em tudo que perdeu. As coisas mais preciosas que abandonou por egoísmo ou orgulho. Estudar: é uma forma de estabelecer ordem nesse mundinho completamente individualista. Vagabundos nas ruas duplicariam óbviamente se as escolas, faculdades não existisse. Aliás, até concurso pra se tornar gari existe né? Por que eu vou ter 2º grau pra me tornar catadora de lixo? Estudo durante quase metade da minah vida rpa ficar correndo atrás de saquinhos fedorentos e me pendurar num caminhão cheio de vômito? Pelo menos não vou estar roubando ou prejudicando alguém. Pelo menos mais tarde pode conseguir algo melhor com aquele currícolo que até agora não foi apreciado devidamente.

Mas ainda sim, reclamo. Reclamo muito. Um dia desses acabei escapulindo: "preciso para de reclamar tanto", do lado de algumas colegas. Ela riram e concordaram. No fim acabei rindo feito tola e vendo que aquilo não podia ser mais sincero.

Por que eu estou estudando? Bem, alguma esperançazinha de futuro promissor eu devo ter, porque, é esta esperança que inicia meus sonhos. Sonho de poder dar condições a pessoa querida (que até hoje me atura e me ama, e sei que sempre sempre continuará ao meu lado) de viajar apra muitos lugares, ou uma casa com um jardim enorme, como ela sempre sonhou e ficou admirada com todos os tipos de flores e árvores que via por aí.

Independência, novas portas, conhecimento já formadas para me basear em algo e me preencher. São perspectivas que tenho. São poucas ainda. São muito possíveis até. Posso até quase tocá-las.

Mas o que posso fazer agora? São só planos. O que posso fazer com gosto, é continuar estudando e reclamando. Claro, todos reclamam. Todos são induzidos a reclamar, por mais que as coisas que nos chateiam sejam míseras


Olha que texto enorme saiu agora :P.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Yui yui

tanto faz né? sabe o que pode te alegrar?

"Iha iha iha uhaaaaa!" pulando feito retardadoª e fazendo uma dancinha qlqr, o mais esquisita possível. Se puder, com muitas pessoas. E não parem de fazer essa dancinha desgraçada até caírem na gargalhada.


Mágoas não existem para serem guardadas, e sim para nos destruírem, por isso não a tenha. Eu não as tenho, por enquanto, afinal, não vii muito ainda, ams já sei pra que elas servem.
Sinto dificuldade em fazer amizades e me estresso a toa, mas no fim acabo rindo. É bizarro, a vida é tão boa e eu ás vezes penso: "já ouviu falar sobre vida de merda? É a minha :P" vaisifude, quanta ignratidão minha. Ela não podia ser uma emrda tão legal e saudável como é.

Não preciso dizer que sou feliz para me sentir feliz. Sorriso bobo, risadas de coisa inúteis, ou sem razões. Só faltam mais amigos alegres e bobos.

Quer ser meu amiguinhu bobo alegre? Tanto faz, eu já sou uma.
Comi tanto chocolate e tô com vontade de beber água.
Vou dormir

feliz

100

anos

de

imigração

japonesa!

terça-feira, 17 de junho de 2008



amo biscoitinhos da sorte :3



quinta-feira, 12 de junho de 2008

batendo as baquetas na escrivaninha.
Olho para elas, enquanto ouço o som e sinto o tremor

cansaço, quem dera eu tivesse vontade pra organizar isso aqui.
olha q engraçado, hoje é dia dos namorados. Mas a minha falta de idéias não tem nada com isso, até porque, amanhã é sexta-feira 13 e pouca gente se liga disso e não sente absolutamente nada. Ou mesmo que perceba essa inutilidade, nada muda.


Estou sentada, jogando pedrinhas no lago. Tantas vezes que já tinha visto as pessoas fazerem isso, e aqui estou eu, fazendo o mesmo. Olhando para o pequeno objeto, frio e duro (não pense merda)agredindo a água, formando diversos círculos à sua volta, enquanto afundava-se.
Está frio, minha cabeça dói, e sinto que absolutamente nenhum pensamento se passa dentro dela. É como das várias vezes que eu via o meu ônibus passando às 6 da manhã para eu ir ao colégio. Só que eu não estava dentro do ônibus, eu simplesmente havia perdido o horário, e chegaria atrasada novamente. Mas são nesses momentos, quando algo não planejado acontecia, que eu fico olhando para o que parece, que faz sentido eu me interessar, mas eu simplesmente não vejo. Só depois de muito tempo é que volto à realidade e percebo que perdi o horário. E aqui estou eu, perdendo meu tempo olhando e jogando essas pedrinhas no lago.
Não há patos, peixes. Nem tartarugas há.
Tremo de frio, um arrepio sobe por minha nuca. Odiava ter que sentir aquilo, era agoniante. Queria voltar para casa e me soterrar no meu edredom. Não tinha nem força física e nem de vontade para levantar. Deitei na beira do lago mesmo. Me aquietei e apenas conitinuei a fitar o lago. Parado, já sem nenhuma agressão das minhas pedrinhas.



sábado, 7 de junho de 2008

acho

Ah... Mesmo que ninguém leia, posso me recordar destes sentimentos, que ninguém entenderá, mesmo que os veja.
Acho os outros idiotas, mas sou um pouco também.
O pior é que nunca percebo isso. Sempre me acho a mais certa.
Sempre me acho com o maior direito de reclamar. Depois de vomitar tantas palavras miseráveis vejo que não é todo esse drama.
Quando as pessoas vêm desabafar comigo, ouço, olho nos olhos dela.
Me mantenho distante. Não suporta ouvir tristezas, não sei como aliviar a dor.
Quando estou triste por pequenos motivos, obrigo gente a me ouvir. Obrigo-as a me darem uma palavra de consolo.
Me isolo.
Faço birra, alongo minha dor. Pelo menos assim parece que o tempo para.
E o pior de tudo: o tempo não para. Perdi meu tempo me colocando para baixo por coisinhas pequenas.
E mesmo que não fossem pequenas, ao invés de ficar sofrendo por tanto tempo: deveria lavar meu rosto e acordar.
Sinto-me triste. Quem que vai me dizer que não?
Não preciso de palavras e as vezes acho que me sinto melhor sendo consolada por animais.
Eles não podem se fazer entender pelo diálogo, mas em seu olhar
Mesmo que não seja esta a intenção deles
Me fazem rir
Me fazem ficar agradecida
Como se fossem um dos melhores consolos que já recebi.

terça-feira, 3 de junho de 2008

:

“Sempre vou estar ao seu lado, você sabe disso...”
De todos, você foi o único que entendia o meu silêncio
Obrigada... Obrigada por tudo.
Não quero me esquecer de você jamais.
Agora me sinto esmagada e esfaqueada
“Não tente disfarçar, eu te conheço muito bem viu?”
Com os olhos marejados, eu abaixei a cabeça.
Você sentou ao meu lado, com seu olhar manso murmurando, com seu sorriso de sempre.
“Eu sei que você ainda, ainda pode muito mais. Você sempre está brilhando!”
E sinto aquele seu abraço de todos os dias.
Obrigada... Obrigada...
Poucas vezes o via triste,
Muitas vezes eu não conseguia esconder uma frustração:
Nunca conseguia te confortar como você fazia comigo.
Mesmo assim você me agradecia.
“Obrigado.”
Não quero me esquecer de você jamais.
Eu te amo... Te amo...
“Todos estarão ao seu lado, não fique assim.”
Amo você...
“Sabes que sempre estarei ao seu lado não sabes?”
Não...
Não quero me esquecer de você jamais...
Meus olhos não agüentam mais o peso da água salgada, que vão escorrendo por minhas buchechas.
Sinto aquele seu abraço, escondendo meu rosto em seu peito.
“Não há porque disso tudo.”
Eu o amo...
Não quero me esquecer de você jamais...
“Um dia a gente vai voltar a se encontrar.”
Obrigada...
“Sempre vou estar ao seu lado, mesmo que não percebas.”
Eu te amo... Obrigada... Te amo...
Obrigada meu melhor amigo.
Eu te amo...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

a cidade do sol

oiii bloguii *.* a fabifabi vai voltar a postar em vce com as próprias mãozinhas!! AUhauhUAHUhauhua~
deixo aki a minha markinha * é um duende fabi! xD pro seu blogê *-*
o único blog com duende em todo o mundo!!!!!!!
adios e boa sort :]








Relatando o fim de minha infância...
Como ela foi boa. Acho que isso vai me fazer bem, é bom poder passar os olhos no que já escrevi e comparar com o que escreveria hoje, rir de meus erros mais banais, como quando eu tinha menos que cinco anos, estava escrevendo um cartinha para a minha mãe no dia das mães. Meu S era invertido, não havia espaço no meu texto, todas as palavras eram juntas, jamais se separavam, nem por vírgulas, nem por pontos. No máximo por algum desenho, algumas flores, algumas marcas de beijinho, quando passávamo aqueles batons que vinham no mini estojinho de maquiagem, e colávamos nossos lábios naquele papel, como se aquele beijo foss saltar na buchcecha da mamãe logo que ela passasse os olhos.
Ah... Como era linda a época, brincando com giz d cera, como se aquilo fosse a cosia mais normal do mundo. Gritando para não sair de casa, para não se afastar daquela moça que brincava comigo durante os finais de semana e me colocava para dormir. Chorava para não deixar o jardim de infância, chorava, me agarrava ao portão para conseguir um tempinho a mais com aquela outras criancinhas, que passava a tarde inteira brincando, correndo pra lá e para cá. Quando eu recamava que a minha mãe chegava muito tarde para me buscar na escola, que todas as outras crianças saiam antes de mim, e eu sempre tinha que ficar no portão, a esperando. Das inúmeras vezes que a minha mãe, com aquele rosto calmo e manso, passava os olhos na minha expressão de chateação e prometia que tentaria chegar nos outros dias mais cedo.
Ela, como o prometido, começou a chegar mais cedo. Mas depois de um certo tempo, as crianças começaram a sair mais tarde, e eu ficava lá, brincando com meus coleguinhas, até a minha mãe chegar. E quando ela chegava, lhe implorava por mais 15 minutinhos par abrincar. E mais uma vez com o olhar manso e carinhoso, ela se sentava num banquinho e começava a observar eu e meus coleguinhas brincando. E lás se passavam 15, 30 ,1 hora. Dpois de uma hora, ela se levantava vagarosamente, olhava para o relógio, e me dizia que os meus quinze minutnhos já haviam se passado, e que amanhã eu voltaria para brincar mais. E no mesmo instante em que eu ia de encontro a minha mãe para ir embora, os pais das outras crianças também iam. Ela nunca reclamou, nunca praguejou por ter que ficar alí, sentada, esperando.

Quanta infatilidade, quando eu fazia certas coisas, me achando a menina mais madura do mundo. A menina que já estava pronta para ser adulta, que já sabia o que era vestibular e pensava já em se tornar cirurgiã para ganhar muito dinheiro e salvar vidas. A menina que não lembrava da morte. Esqueceu completamente. E mesmo ela estando presente em todos os momentos, ainda continuo vivendo, sem a presença de uma pessoa que poderia e tornado igualmente valiosacomo esta que sempre me olhou com o olhar manso e passou a mão em minha cabeça. Que apenas me dava um olhar de censura quando eu fazia coisas erradas, que preferia sentar no tapete da sala e me dizer que eu não deveria fazer certas coisas desrespeitosas, nunca aumentando o tom de voz.
Nas TERRÍVEIS horas em que eu ia estudar matemática, sempre, sempre, ela sentava ao meu lado, tentava me ajudar, até que eu eprdia o controle, ficava com raiva por não entender e jogava, de verdade, as cadeiras, todas elas, no chão. Chorava, batia o pé no chão. Uma birra extremamente rídicula. Ela simplesmente me olhava, pedia para eu me alcamar e fazer as contas de novo. Quando eu me recusava grosseiramente, ela me abandonava e ia para frente da televisão ou retomar algum livro que estava lendo. Alguns minutos depois, eu um pouco mais calma, me voltava a ela, pedia desculpas e retomavamos os estudos.
Até hoje, ela senta comigo e vai dar uma olhada nessa tal matéria estressante e tão fácil. Mesmo não se lembrando de certos assuntos da disciplina, ela analisa, demroa um pouquiho, eu impaciente e incompreensível a apresso, ela pede um momentinho. E consegue resolver tudo.
Quanto valor teve esse tempinho que eu tive, enquanto ela sozinha me criou, até eu poder ajudá-la nas compras de super mercado, ou a arrumar a casa. Foi uma infância maravilhosa... Está sendo... Está tendo um desfecho lindo... Para começar alguma outra fase (?) que acredito que será ainda melhor.

E aquelas cantigas de roda? As brincadeiras, amarelhinha, casinha, bola de gude, corda, elástico, pega-pega, entre outros.

SINA
Pai e mãe, ouro de mina
Coração, desejo e sina
Tudo mais, pura rotina, Jazz
Tocarei seu nome
Pra poder falar de amor
Minha princesa, art-nouveau
Da natureza
Tudo o mais , pura beleza, Jazz
A luz de um grande prazer
É irremediável neon
Quando o grito do prazer
Açoitar o ar: reveillon
O luar,
Estrela do mar, o sol e o dom
Quiçá um dia, a fúria desse front
Virá lapidar o sonho até gerar o som
Como querer caetanear
O que há de bom
O que há de bom...