deixo aki a minha markinha * é um duende fabi! xD pro seu blogê *-*
o único blog com duende em todo o mundo!!!!!!!
adios e boa sort :]

Relatando o fim de minha infância...
Como ela foi boa. Acho que isso vai me fazer bem, é bom poder passar os olhos no que já escrevi e comparar com o que escreveria hoje, rir de meus erros mais banais, como quando eu tinha menos que cinco anos, estava escrevendo um cartinha para a minha mãe no dia das mães. Meu S era invertido, não havia espaço no meu texto, todas as palavras eram juntas, jamais se separavam, nem por vírgulas, nem por pontos. No máximo por algum desenho, algumas flores, algumas marcas de beijinho, quando passávamo aqueles batons que vinham no mini estojinho de maquiagem, e colávamos nossos lábios naquele papel, como se aquele beijo foss saltar na buchcecha da mamãe logo que ela passasse os olhos.
Ah... Como era linda a época, brincando com giz d cera, como se aquilo fosse a cosia mais normal do mundo. Gritando para não sair de casa, para não se afastar daquela moça que brincava comigo durante os finais de semana e me colocava para dormir. Chorava para não deixar o jardim de infância, chorava, me agarrava ao portão para conseguir um tempinho a mais com aquela outras criancinhas, que passava a tarde inteira brincando, correndo pra lá e para cá. Quando eu recamava que a minha mãe chegava muito tarde para me buscar na escola, que todas as outras crianças saiam antes de mim, e eu sempre tinha que ficar no portão, a esperando. Das inúmeras vezes que a minha mãe, com aquele rosto calmo e manso, passava os olhos na minha expressão de chateação e prometia que tentaria chegar nos outros dias mais cedo.
Ela, como o prometido, começou a chegar mais cedo. Mas depois de um certo tempo, as crianças começaram a sair mais tarde, e eu ficava lá, brincando com meus coleguinhas, até a minha mãe chegar. E quando ela chegava, lhe implorava por mais 15 minutinhos par abrincar. E mais uma vez com o olhar manso e carinhoso, ela se sentava num banquinho e começava a observar eu e meus coleguinhas brincando. E lás se passavam 15, 30 ,1 hora. Dpois de uma hora, ela se levantava vagarosamente, olhava para o relógio, e me dizia que os meus quinze minutnhos já haviam se passado, e que amanhã eu voltaria para brincar mais. E no mesmo instante em que eu ia de encontro a minha mãe para ir embora, os pais das outras crianças também iam. Ela nunca reclamou, nunca praguejou por ter que ficar alí, sentada, esperando.
Quanta infatilidade, quando eu fazia certas coisas, me achando a menina mais madura do mundo. A menina que já estava pronta para ser adulta, que já sabia o que era vestibular e pensava já em se tornar cirurgiã para ganhar muito dinheiro e salvar vidas. A menina que não lembrava da morte. Esqueceu completamente. E mesmo ela estando presente em todos os momentos, ainda continuo vivendo, sem a presença de uma pessoa que poderia e tornado igualmente valiosacomo esta que sempre me olhou com o olhar manso e passou a mão em minha cabeça. Que apenas me dava um olhar de censura quando eu fazia coisas erradas, que preferia sentar no tapete da sala e me dizer que eu não deveria fazer certas coisas desrespeitosas, nunca aumentando o tom de voz.
Nas TERRÍVEIS horas em que eu ia estudar matemática, sempre, sempre, ela sentava ao meu lado, tentava me ajudar, até que eu eprdia o controle, ficava com raiva por não entender e jogava, de verdade, as cadeiras, todas elas, no chão. Chorava, batia o pé no chão. Uma birra extremamente rídicula. Ela simplesmente me olhava, pedia para eu me alcamar e fazer as contas de novo. Quando eu me recusava grosseiramente, ela me abandonava e ia para frente da televisão ou retomar algum livro que estava lendo. Alguns minutos depois, eu um pouco mais calma, me voltava a ela, pedia desculpas e retomavamos os estudos.
Até hoje, ela senta comigo e vai dar uma olhada nessa tal matéria estressante e tão fácil. Mesmo não se lembrando de certos assuntos da disciplina, ela analisa, demroa um pouquiho, eu impaciente e incompreensível a apresso, ela pede um momentinho. E consegue resolver tudo.
Quanto valor teve esse tempinho que eu tive, enquanto ela sozinha me criou, até eu poder ajudá-la nas compras de super mercado, ou a arrumar a casa. Foi uma infância maravilhosa... Está sendo... Está tendo um desfecho lindo... Para começar alguma outra fase (?) que acredito que será ainda melhor.
E aquelas cantigas de roda? As brincadeiras, amarelhinha, casinha, bola de gude, corda, elástico, pega-pega, entre outros.
SINA
Pai e mãe, ouro de mina
Pai e mãe, ouro de mina
Coração, desejo e sina
Tudo mais, pura rotina, Jazz
Tocarei seu nome
Pra poder falar de amor
Minha princesa, art-nouveau
Da natureza
Tudo o mais , pura beleza, Jazz
A luz de um grande prazer
É irremediável neon
Quando o grito do prazer
Açoitar o ar: reveillon
O luar,
Estrela do mar, o sol e o dom
Quiçá um dia, a fúria desse front
Virá lapidar o sonho até gerar o som
Como querer caetanear
O que há de bom
O que há de bom...

Nenhum comentário:
Postar um comentário