batendo as baquetas na escrivaninha.
Olho para elas, enquanto ouço o som e sinto o tremor
cansaço, quem dera eu tivesse vontade pra organizar isso aqui.
olha q engraçado, hoje é dia dos namorados. Mas a minha falta de idéias não tem nada com isso, até porque, amanhã é sexta-feira 13 e pouca gente se liga disso e não sente absolutamente nada. Ou mesmo que perceba essa inutilidade, nada muda.
Estou sentada, jogando pedrinhas no lago. Tantas vezes que já tinha visto as pessoas fazerem isso, e aqui estou eu, fazendo o mesmo. Olhando para o pequeno objeto, frio e duro (não pense merda)agredindo a água, formando diversos círculos à sua volta, enquanto afundava-se.
Está frio, minha cabeça dói, e sinto que absolutamente nenhum pensamento se passa dentro dela. É como das várias vezes que eu via o meu ônibus passando às 6 da manhã para eu ir ao colégio. Só que eu não estava dentro do ônibus, eu simplesmente havia perdido o horário, e chegaria atrasada novamente. Mas são nesses momentos, quando algo não planejado acontecia, que eu fico olhando para o que parece, que faz sentido eu me interessar, mas eu simplesmente não vejo. Só depois de muito tempo é que volto à realidade e percebo que perdi o horário. E aqui estou eu, perdendo meu tempo olhando e jogando essas pedrinhas no lago.
Não há patos, peixes. Nem tartarugas há.
Tremo de frio, um arrepio sobe por minha nuca. Odiava ter que sentir aquilo, era agoniante. Queria voltar para casa e me soterrar no meu edredom. Não tinha nem força física e nem de vontade para levantar. Deitei na beira do lago mesmo. Me aquietei e apenas conitinuei a fitar o lago. Parado, já sem nenhuma agressão das minhas pedrinhas.
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