segunda-feira, 12 de maio de 2008

Vigiador.

Antes de começar o habitual post, gostaria de agradecer a visitinha do Buh e do Let- :] Não sabem como é bom receber alguma visita. Ok, nem tanto, mas é ótimo poder comaprtilhar algo, nem que seja visualmente.
Já se perguntou: o que há com esta pessoa?
Eu diria que tenho uma amiga que está doente. Na verdade, não está. Diz ela estar apenas gostando de um moleque. Gostando? Só isso? Ela tá é doente por ela. Ou como os românticos diriam: é a doença do amor. Mas é um amor diferente. Diferente do carinho que podemos sentir pelos nossos familiares, diferente dos sentimentos que temos sobre nossos amigos. Afinal, que amigo teria vontade de agarrar e tascar um beijo nos lábios de outro? Ou em algum parente? Ok, casos a partes como incestos acontecem, mas aí já é uma outra coisa.
É engraçado. De repente muitas pessoa a minha volta resolveram começar alguma história de amor. Tão novinhos e já tiveram decepções amorosas. Sabe o que eu queria? Voltar aos meus 9 anos e ter um pouco dessa doença por um certo alguém. ou Nem aos nove, aos onze. E que essa "doença" não me distanciasse.
Mas enfim, como a pessoa se sente? Eu não sei.
Como eu não gosto de tratar assuntos que eu nem tenha algo inútil para comentar, prefiro deixar em branco e ir para o próximo.
Ah sim, coloquei um tocadorzinho de músicas. Alí estão algumas das quais sempre ouço quando estou indo e voltando do colégio.
Teve uma época em que eu fiquei afundada aos livros. Normalmente uma criança prefere brincar, jogar video-game, mecher no computador, mas dos meus 8 aos meus 11, vivi num mundinho de livros. Tá, ok, não era pra tanto, mas meu hobby, minha diversão, era ler. Depois veio o computador e os blogs. Nunca mais li.
Agora voltei a ler. Sim, não passaram tantos anos, não estou velha, na verdade, ainda estou saindo das fraudas. Se estou saindo das fraudas, devia estar desenhando com aqueles lindos giz de cera, coloridos e hipnotizadores, mas não, já sou obrigada a pensar no que vou fazer com o resto da minha vida.
Estou lendo "A menina que roubava livros". Já havia comentado. Agora estou ná página 321. O livro não só prometeu, como cumpriu. Não totalmente, até porque eu ainda não "tive" tempo para terminá-lo. Mas foi um livro que voltou a prender minha atenção, e poderia devorá-lo num domingo inteiro, se não fosse o fato de ser o dia da mães, que claro, muito mais importante.
Mais tarde falo sobre o que ele se trata. Ou nem isso, apenas dou minha opinião.
Minhas notas no boletim não foram das melhores. Aliás, acredito que tenha sido o pior boletim de toda a minha vida (tô nascendo ainda). Um 4 no boletim, e eu ainda só tô no 1º ano. É o cumulo da ignorância, falta de atenção e burrice. Tem gente que tirou 1, mas eu tô mi fudendo, tirei 4! 4 é melhor que 1? Pra mim, os dois são iguais. Abaixo da média, é tudo igual.
Vamos falar sobre coisas felizes. Não sei sobre o que falar.
Colocarei um trechinho do livro:
.Uma história
Toda a minha vida, tive medo de homens velando sobre mim.
Suponho que o primeiro a velar por mim tenha sido meu pai, mas ele sumiu antes que eu pudesse recordá-lo.
Por alguma razão, quando eu era menino, gostava de brigar. Grande parte das vezes, eu perdi. Outro menino, às vezes com sangue pingando do nariz, erguia-se acima de mim.
Muitos anos depois, precisei me esconder. Procurava não dormir porque tinha medo de quem estaria lá quando eu acordasse. Mas tive sorte. Era semrpe meu amigo.
Quando estava escondido, eu sonhava com um certo homem. O mais difícil foi quando viajei para ir ao encontro dele.
Por pura sorte e depois de muitas passadas, consegui.
Fiquei dormindo lá por muito tempo.
Três dias, disseram-me...
E o que encontrei ao acordar? Não um homem, mas uma outra pessoa a me vigiar.
Com o passar do tempo, a menina e eu descobrimos que tínhamos coisas em comum.
Mas há uma coisa estranha. A menina diz que eu pareço outra coisa.
Agora moro num porão. Os sonhos ruins ainda vivem em meu sono.
Uma noite, após meu pesadelo habitual, uma sombra ergueu-se sobre mim. Ela disse: -Contem-me o que você sonha. E eu contei.
Em troca, ela me explicou de que eram feitos seus próprios sonhos.
Agora, acho que somo amigos, essa menina e eu. Em seu aniversário, foi ela quem deu presente-a mim.
Isso me fez compreender que o melhor vigiador que eu conheci não é um homem.

Um comentário:

Anônimo disse...

De nada Fabi ;]
Sempre que puder eu vou visitar aqui, gostei bastante do seu blog o/
Gostei bastante desse trechinho, parece interessante o livro.Preciso achar um tempinho pra ler ;P

Adorei o tocadorzinho
Tá tocando Cyndi Lauper no momento XD
beijos ;*